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sexta-feira, 24 de julho de 2009

ENFERMAGEM


O que diferencia os enfermeiros em relação aos restantes profissionais de saúde? Sendo que os enfermeiros trabalham lado a lado com outros profissionais, o que torna únicos os seus cuidados? Abreviando... O que distingue os cuidados de enfermagem e os torna tão importantes?


Penso que na base de uma qualquer resposta a estas questões deverá constar, necessariamente, a formação do enfermeiro que, aliada à proximidade na prestação de cuidados que a profissão de enfermagem exige, acaba por se assumir como ponto de partida (ou núcleo) nesta reflexão.

A formação dos profissionais de enfermagem incide fortemente na pessoa enquanto um todo biológico, psicológico, sociocultural... Os enfermeiros aprendem assim a olhar cada pessoa enquanto ser único e com necessidades próprias, dedicando-se à prestação de cuidados individualizados, que partem de uma observação atenta e constante. Isto, em conciliação com os conhecimentos anatomo-fisiológicos, patológicos, farmacológicos, técnicos, etc., acaba por conferir uma bagagem que faz desta uma profissão singular e, em muitos aspectos, privilegiada.


Para além dos conhecimentos científicos, resultado da formação contínua, que permitem ao enfermeiro agir sempre com conhecimento de causa, a filosofa de actuação em enfermagem assenta fortemente na humanização dos cuidados. Nesta ordem de pensamentos, para o enfermeiro qualquer actuação vai para além do “tratar”. Passa por ouvir, compreender, acompanhar, cuidar... O centro de todo o processo será algo mais que uma doença (ou problema), focando-se na PESSOA com necessidade de cuidados específicos a fim de alcançar o máximo de bem-estar.


Sumariamente, não diria que os enfermeiros tratam ou executam, diria antes que os enfermeiros cuidam... e mesmo nas “alturas em que a ciência médica nada mais tem para oferecer a um doente... este é o momento “único” em que os enfermeiros têm tudo para oferecer: conforto, compaixão, atenção, compreensão e empatia” (1).


(1)
HAMMERSCHMIDT, Rosalie; MEADOR, CIiftin K. (2001) – O Pequeno Livro de Regras do Enfermeiro. Lusodidacta. ISBN 972-95399-6-0. p. 347

Amo de coração, de paixão, minha vida... Tornei-me eternamente apaixonada e viciada por essa profissão tão linda, e somente aqueles que reconhecem seu valor entendem...
Adoooooooooooooooooooooooooooooru.

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