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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Dia 14 de Novembro - Sábado

Evangelho (Lucas 18,1-8)




Aleluia, aleluia, aleluia. Pelo Evangelho o Pai nos chamou, a fim de alcançarmos a glória de nosso Senhor Jesus Cristo (2Ts 2,14).



Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas. 1 Propôs-lhes Jesus uma parábola para mostrar que é necessário orar sempre sem jamais deixar de fazê-lo. 2 Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava pessoa alguma. 3 Na mesma cidade vivia também uma viúva que vinha com freqüência à sua presença para dizer-lhe: Faze-me justiça contra o meu adversário. 4 Ele, porém, por muito tempo não o quis. Por fim, refletiu consigo: Eu não temo a Deus nem respeito os homens; 5 todavia, porque esta viúva me importuna, far-lhe-ei justiça, senão ela não cessará de me molestar. 6 Prosseguiu o Senhor: Ouvis o que diz este juiz injusto? 7 Por acaso não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que estão clamando por ele dia e noite? Porventura tardará em socorrê-los? 8 Digo-vos que em breve lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a terra? Palavra da Salvação.



Comentário ao Evangelho






ORAR SEM DESANIMAR Jesus serviu-se de um fato da vida cotidiana para recomendar aos discípulos a rezar sem desanimar, e manter firme a esperança de serem atendidos por Deus. Uma pobre viúva, não tendo como fazer valer seus direitos, recorreu a um juiz, cuja fama era de não ser temente a Deus, nem ter respeito pelas pessoas. Por ser mulher, pobre e viúva, ela estava em total desvantagem. Sendo mulher, não tinha nenhum prestígio, numa sociedade onde só o homem tinha valor. Sendo pobre, carecia de recursos materiais para se confrontar com o explorador. Sendo viúva, não tinha amparo social. Sem dinheiro, só podia contar com a honestidade dos juízes. Ela, porém, não se deu por vencida. Enfrentou a situação, com garra e determinação, até que o juiz fizesse valer o seu direito. Sua vitória foi fruto da perseverança. Diante disso, os discípulos foram instados a recorrer, com perseverança a Deus, justo juiz, na certeza de serem atendidos. Se um juiz iníquo, sem fé e sem lei, foi demovido de sua insensibilidade por causa da insistência de uma pobre viúva, de quanto mais será capaz o discípulo que pede, sem desfalecer, ao Pai de misericórdia! Todavia, é preciso ter uma fé inabalável. Existia, realmente, no coração dos discípulos, uma fé assim?

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